Rio Branco, AC, 17 de outubro de 2024 21:16

Por trás das cortinas

Com Íam Arábar

Por trás
das cortinas

Com Íam Arábar

Davi contra plurais Golias 

Durante o pleito eleitoral municipal de 2024, Jarude foi um verdadeiro Davi contra plurais Golias. Se colocou contra a força do Estado e da Prefeitura Municipal de Rio Branco. Até mesmo após ser nitidamente boicotado por um núcleo televisivo local, o ex-candidato se manteve firme e de pé, não se encolhendo perante às pressões sofridas. Embora esta luta tenha acabado diferente do contexto bíblico, é certo que a batalha ainda não acabou. Jarude ainda deve surpreender. 

Apático e silencioso

Sem grandes proposições e com baixa atuação na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, Gene Diniz é de longe um dos parlamentares mais ociosos no corpo legislativo estadual. Apático, silencioso e improdutivo, quem bem de perto observar, poderá ver que o deputado é mais um gasto para à população acreana, que um investimento parlamentar. Aos que dúvidas possuem, basta acessar o portal de produtividade da casa, que será possível verificar a anêmica produção. É um “trabalho” vergonhoso. 

Merece o esquecimento 

João Marcos Luz é um dos vereadores mais polêmicos que já passaram pela Câmara Municipal de Rio Branco. Sempre conflituoso, e na maioria das vezes maldoso, o parlamentar não eleito merece o esquecimento. Mas vejam só, não apenas o esquecimento como punição, mas como forma de mantê-lo em um ambiente onde este possa aprender a lidar com suas próprias emoções, não as projetando, na maioria das vezes, contra os que dele discordam. 

De grão em grão, é o galo que enche o papo

Márcio Bittar saiu gigante desta eleição. Sem dúvidas o maior articulador desta campanha municipal. Para este colunista é salgado afirmar que de fato o ex-comunista obteve êxito em um dos seus inúmeros planos políticos. Bittar fortaleceu o PL, elegeu os seus e deve vir com grandes expectativas para 2026, mas se o povo quiser honra-lo, renovará a tradição da derrota. Ele está acostumado. 

O começo do fim? 

A derrota do “Capitão” N Lima nas urnas deixa claro que a política municipal está mudando. Após não conseguir se reeleger, mesmo tendo afirmado para seus colegas pares que iria mostrar como se faz eleição, o vereador não reeleito pode ser o exemplo inicial da necessidade de mudança em nossa capital. 2026 pode ser a batida final do caixão político da família Lima, com a possibilidade da não reeleição do não verbal deputado estadual, filho do “Capitão”, Whendy. 

A soberba precede a queda 

Jéssica Sales começou gigante há um ano atrás, quando decidiu que seria candidata à Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul. No entanto, a arrogância de seu pai, Vagner Sales, colocou a candidata derrotada em um tobogã rumo à frustração. O ego inflado, a soberba e a arrogância, não são vistos com bons olhos pelos eleitores. Quem quer ganhar uma eleição, deve manter seus pés no chão. Sales estava nas nuvens. 

O líder que não é 

Líder do governo? Não. Manoel Moraes mais se comporta como um babador profissional da gestão. Não propõe, não apresenta projetos, mas sempre que pode defende qualquer proposição advinda do seio do palácio, mesmo que esta não beneficie diretamente a população acreana, como no caso do aumento do IPVA, este o faz. Vexatório, o mandato de Moraes deveria virar matéria na escola política com o título “Que parlamentar não ser”. 

Improdutivo

Chico Viga é mais um dos gastos que não deveríamos ter na ALEAC. O homem chega, toma café, fala sim para qualquer coisa, e depois vai embora. Fraco e incapaz de concluir uma frase sem confundir as palavras, Chico Viga é um deputado de faz de contas, onde não há registros públicos de suas ações que possam trazer retorno para os que nele creditaram votos. O parlamentar, em 2026, se bom senso a população acreana tiver, deve ir pra casa e por lá ficar. 

Força solidária 

O parido Solidariedade, no Acre, fortaleceu-se em demasia sob a gestão do deputado Afonso Fernandes, juntamente com a articuladora política Taiane Santos, que juntos fizeram da força solidária, uma “arma” política, validando a sigla em todo o território acreano. A dupla, sem dúvidas, tornou o partido uma casa para quem deseja disputar em um local de grande força e potencial.