Trinta milhões de brasileiros já possuem a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Essas pessoas já têm em suas mãos e em seucelular um documento que transforma a identificação no país por ser moderno e seguro, além de contar com número único válido para todo o Brasil, o CPF. O novo levantamento de emissões foi divulgado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
 
Para o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, essa marca só foi possível devido ao trabalho em conjunto com os institutos de identificação estaduais, que são os responsáveis pela emissão. “Em dois anos e meio de muito trabalho, conseguimos levar a CIN para todos os estados”, disse. “No início da nossa gestão, só havia milhares de CINs emitidas em alguns entes, agora levamos o novo documento para milhões de brasileiros”, celebrou.
 
Um dos grupos que mais tirou a CIN é de pessoas de 15 a 19 anos, com mais de 3,3 milhões de expedições. Giovanna Olinda, de 18 anos, é uma dessas pessoas. Ela tirou a sua nova carteira em 2024 para participar do Concurso Público Nacional Unificado, o CPNU. “Eu tirei a CIN porque acabei perdendo meu outro documento e eu precisava fazer prova de concurso, então precisava de um documento e fui emitir”, relatou. 
 
Ela conta também que a emissão em Brasília foi bem rápida a partir do agendamento no site da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas o processo varia em cada estado. Para facilitar a vida das pessoas, o Ministério da Gestão preparou uma lista com os links para o agendamento em cada estado, que está disponível em gov.br/identidade.Giovanna Olinda, de 18 anos, é uma das 3,3 milhões de pessoas entre 15 e 19 anos que já emitiram sua CIN. Foto: SGD/MGI

Outro grupo que também tirou bastante CIN é formado por crianças entre zero e quatro anos, com cerca de 1,9 milhão de emissões. Nesse grupo, temos a filha do músico e escritor Alvaro Dutra, de apenas um aninho. Ele conta que a emissão da nova carteira foi motivada para facilitar viagens com os pais, já que o brasiliense agora reside em São Paulo.

“Especialmente, para viajar é um documento com foto, apesar da validade ser curta, mas seria quase que o ‘passaporte nacional dela’”, brincou. Para crianças de até 12 anos, a validade da CIN é de cinco anos. Esse prazo é por causa da mudança na biometria nessa idade, o que afeta a identificação das pessoas.
 
Alvaro revela também que aproveitou a oportunidade para emitir a sua própria carteira. Seu antigo RG era de 1998, já estava desatualizado. “Já era a hora de ter um documento novo, né? Um com informações atuais. A foto do anterior era antiga também, você começa a virar uma outra pessoa, né? Eu tenho mais do que o dobro da idade do que eu tinha quando eu tirei o RG”, contou