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5 vereadores de Rio Branco não querem afastar Clendes Vilas Boas, e não esclarecem publicamente os motivos

A Câmara Municipal de Rio Branco segue dividida em relação às denúncias de assédio moral contra o superintendente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas. Enquanto parte dos parlamentares defende o afastamento imediato do gestor até a conclusão das investigações, cinco vereadores optaram por não assinar o pedido, sem esclarecer publicamente os motivos da decisão.

Entre os que não aderiram ao documento estão Lucilene Vale, Antônio Morais, Raimundo Neném, Joaquim Florêncio e Rutênio Sá. A postura dos parlamentares gerou questionamentos dentro da própria Casa Legislativa e também nas redes sociais, onde internautas cobram explicações sobre a ausência de apoio à medida.

Por outro lado, dez vereadores manifestaram formalmente posição favorável ao afastamento de Clendes Vilas Boas. O documento foi assinado por Leôncio Castro, Aiache, Bruno Moraes, Moacir Júnior, Felipe Tchê, João Paulo Silva, Márcio Mustafá, Matheus Paiva, Elzinha Mendonça e Samir Bestene.

No texto, os parlamentares argumentam que o afastamento do superintendente é uma medida cautelar necessária para assegurar a imparcialidade das investigações, garantir a liberdade de manifestação das testemunhas e proteger o interesse público.

Com a divisão de posicionamentos, o debate sobre a CPI que apura o caso deve se intensificar nos próximos dias, colocando em evidência tanto a pressão popular quanto os bastidores políticos da Câmara de Rio Branco.