Neste dia 5 de setembro, o Brasil celebra o Dia da Amazônia, uma data dedicada à conscientização e preservação da maior floresta tropical do mundo. O bioma amazônico cobre cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados e se estende por nove países da América do Sul, abrigando uma biodiversidade incomparável e desempenhando um papel crucial na regulação do clima global.
Este dia é um convite para refletirmos sobre a importância da Amazônia e a urgência de proteger suas riquezas naturais e culturais.
O Dia da Amazônia foi instituído em 2007, em homenagem à data de criação da Província do Amazonas, em 1850. Desde então, o 5 de setembro tornou-se um símbolo da luta pela preservação da floresta e de seus povos. A Amazônia é lar de cerca de 20% das espécies de plantas e animais conhecidas, além de abrigar mais de 400 povos indígenas que mantêm uma relação de respeito e sustentabilidade com a floresta há séculos.
Apesar de sua importância, a Amazônia enfrenta desafios crescentes. O desmatamento, impulsionado por atividades ilegais como a extração de madeira, a mineração e o avanço da agropecuária, é uma das principais ameaças ao bioma. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a taxa de desmatamento na Amazônia Legal chegou a 13.235 km² entre agosto de 2021 e julho de 2022, a maior dos últimos 15 anos. Além disso, as queimadas e a degradação do solo contribuem para a destruição acelerada da floresta.
Preservar a Amazônia é essencial não apenas para a manutenção da biodiversidade, mas também para a sobrevivência das populações tradicionais e para o equilíbrio climático do planeta. A floresta amazônica é um dos maiores sumidouros de carbono do mundo, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Foto: Agência Brasil.