Cientistas do Reino Unido armazenaram todo o material genético do ser humano em um cristal de memória, capaz de durar bilhões de anos. A esperança é que ele possa ser usado no futuro para trazer a humanidade de volta da extinção em uma possível extinção da espécie.
Sendo desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do Centro de Pesquisa Optoeletrônica da Universidade de Southampton, o cristal (chip) também pode armazenar dados de espécies de plantas e animais que já estão enfrentando a extinção.
Em 2014, ele foi considerado o material de armazenamento digital mais durável já criado, sendo capaz de manter até 360 terabytes de informações por bilhões de anos e pode suportar condições extremas, incluindo congelamento, incêndios, força de impacto direto, radiação cósmica e temperaturas de até 1.000 graus Celsius.
“O cristal de memória 5D abre possibilidades para outros pesquisadores construírem um repositório eterno de informações genômicas a partir do qual organismos complexos, como plantas e animais, podem ser restaurados caso a ciência permita no futuro”, afirmou Peter Kazansky, responsável por liderar a equipe em Southampton.