O Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou nesta sexta-feira (18), uma série de medidas para expandir o acesso ao Programa Bolsa Verde, que incentiva a preservação ambiental por meio de pagamentos trimestrais de R$ 600 a famílias que utilizam de forma sustentável os recursos naturais das áreas onde vivem. A expansão inclui a incorporação de 71 novas áreas ao programa, abrangendo estados como Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Maranhão e Rondônia. Com isso, aproximadamente 18 mil novas famílias serão beneficiadas, elevando o número total de participantes para cerca de 50 mil.
O evento, realizado na sede do ministério em Brasília, também contou com o lançamento de um edital de assistência técnica e extensão rural (Ater), no valor de R$ 60 milhões, e do Plano de Monitoramento e Avaliação (PMA) do Bolsa Verde. O programa, retomado em 2023 pelo governo federal, visa fortalecer a proteção ambiental e melhorar a qualidade de vida em áreas de preservação e assentamentos de reforma agrária.
Durante o anúncio, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância da retomada do programa.
“O Bolsa Verde já existia e foi abandonado. A gente não tinha dados e conseguimos os dados e agora já são 42 mil famílias e vamos chegar a 50 mil”, afirmou a ministra Marina Silva sobre o programa, que passará a abranger 494 territórios.
Além da ampliação das áreas, o ministério lançará um aplicativo para facilitar a comunicação com os beneficiários, agilizando o acesso a informações sobre o programa e reforçando o compromisso com a manutenção da cobertura vegetal e a conservação da biodiversidade. Os participantes devem se comprometer a preservar a vegetação local e participar das atividades ambientais propostas pelo programa.