Rio Branco, AC, 26 de dezembro de 2024 07:54

Por trás das cortinas

Com Íam Arábar

Por trás
das cortinas

Com Íam Arábar

Por trás das cortinas, o temor de todos os que outrora estiveram no poder, este se chama Gladson Cameli 

Gladson Cameli tornou-se uma figura de peso na política acreana ao vencer as eleições de 2018 no primeiro turno, derrotando seus adversários com ampla vantagem e assumindo o governo do estado. Em 2022, ele repetiu o feito, sendo reeleito também no primeiro turno, com cerca de 55% dos votos, vencendo em todos os colégios eleitorais do Acre. Cameli consolidou sua imagem como uma liderança firme, capaz de abalar as estruturas de poder antes estabelecidas no estado.

Hoje, Gladson Cameli enfrenta investigações que o colocam no centro das atenções, situação que qualquer figura pública pode enfrentar ao longo de uma carreira política. Contudo, vale lembrar que, segundo o direito penal brasileiro, a presunção de inocência é um princípio fundamental: ninguém pode ser considerado culpado até que seja comprovado por sentença judicial. Portanto, associar o governador a qualquer crime é, até o momento, mera especulação.

Por trás das cortinas, as velhas prostitutas que outrora se mantiveram o poder no temem a força que Cameli representa. Para muitos, ele é um símbolo de mudança, uma figura que desafia a continuidade dos velhos tempos e que, ao permanecer ativo na política, ameaça minar o espaço dos antigos grupos de influência. Cameli é, para esses círculos, o algoz que desafia o status quo, e sua permanência no cenário político do Acre mantém em alerta os que antes ocupavam o poder com relativa tranquilidade. Champanhe para amolecer as cutículas era o básico. 

A trajetória de Cameli expõe a tensão entre novas e velhas forças políticas e coloca em evidência o impacto de uma liderança que se propõe a romper com práticas enraizadas. Sua presença na política do Acre firmou uma marca indelével, promovendo uma nova dinâmica de poder no estado.

Por trás das cortinas, muitos tentam derrubar o homem que elegeu todos os prefeitos nos cinco maiores colégios eleitorais do Acre. O tempo é quem vai dizer onde está o erro.