Durante o 2° Fórum de Assistência Estudantil e Indígena da Universidade Federal do Acre (UFAC), ocorrido na última quarta-feira (6), um incidente envolvendo uma estudante do curso de Psicologia gerou indignação entre os presentes e levantou questionamentos sobre a inclusão de alunos com necessidades específicas na universidade.
O episódio aconteceu no anfiteatro Garibaldi Brasil, e de acordo com uma nota emitida pelo Centro Acadêmico de Psicologia e a Psicodélica da UFAC, a aluna teria sofrido uma crise epilética durante uma queda de energia. Enquanto passava pela convulsão, relatos de outros estudantes apontam que foram proferidos comentários discriminatórios, incluindo uma afirmação de que ela “não deveria ter sido levada para o evento”.
A situação gerou comoção e críticas imediatas por parte dos colegas, que rapidamente manifestaram apoio à estudante e repúdio aos comentários.
Em uma nota oficial, o Centro Acadêmico de Psicologia e a Psicodélica da UFAC afirmaram que consideram uma falta de preparo da instituição e do Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) para atender adequadamente as necessidades de inclusão dos alunos.
“Um evento que deveria proporcionar e se preparar para ter acessibilidade haja vista que a presença de todos os bolsistas era obrigatória (como bem relembrado diversas vezes nos grupos de WhatsApp e no edital das bolsas). O que aconteceu contraria todos os princípios que o NAI, bem como a UFAC deveriam promover”, diz trecho da nota.
