O senador Márcio Bittar (União/AC) mantém seu apoio ao projeto de lei (PL 1068/2024), de sua autoria, que propõe anistia aos envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023, acreditando que o recente atentado à Praça dos Três Poderes não deverá interferir na tramitação e aprovação da medida.
O episódio, ocorrido na última quarta-feira, dia 13, envolveu a detonação de duas bombas na Praça dos Três Poderes por Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, um chaveiro de Rio Sul (SC). Francisco, de 59 anos que acabou morrendo no local, após o atentado.
Bittar defende que as explosões são um “caso absolutamente isolado” e que não há qualquer vínculo comprovado entre o atentado e o ex-presidente Jair Bolsonaro, apesar das tentativas de associá-los.
“Não tem elemento nenhum, base nenhuma de vinculação com o Bolsonaro. Não há uma relação direta. Quando não tem base, não vai. É um caso absolutamente isolado, ele cometeu suicídio”
Caso o projeto de anistia seja aprovado pelo Congresso Nacional, ele pode beneficiar diretamente o ex-presidente Bolsonaro, inelegível até 2030, permitindo-lhe concorrer nas eleições de 2026. Para Bittar, essa possibilidade é concreta
“Vamos votar a anistia ano que vem, e não vejo como isso (atentado) contaminar esse processo”, declarou Bittar.
