As eleição da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Acre, está provando a cada dia que passa que o diploma de nível superior não garante bom senso. Com brigas ociosas e “rinha” de galo dos doutores, em sua maioria sem doutorado, está deixando claro que é o conflito pelo conflito, e não pela propositura de ideias e melhorias na casa do advogado acreano.
“A Beltrana me falou que a Ciclana, por ordem da Fulana, não vai poder ir.” E assim se perpetua um ciclo do disse que me disse dentro de uma das classes que em tese, deveria ser o ponto máximo do respeito mútuo e de representação advocatícia no Acre.
“Eu não vou pra debate”. “Eu não quero ir pro debate”. “Desse jeito eu não vou pro debate.” Quando foi que os candidatos que deveriam provar que são mais que capazes de gerir a OAB, tornaram-se crianças birrentas que trabalham de acordo com a própria vontade, ou sob comandos advindos daqueles que não podem ser citados?
A eleição na ordem é o maior exemplo de desordem, desrespeito e ausência de bom senso, que não está garantido com o diploma de nível superior. A baixaria tornou-se habitual, com advogados com idade para serem pais deste colunista, comportando-se como uma criança longe do seu doce preferido.
É a briga do velho com o novo? Do antigo, com os que estão chegando? É o choque de gerações dentro da OAB? Em ambas as chapas existem professores. Em ambas as chapas existem grandes advogados, portanto, por qual razão alguns inclinam-se tanto para atingir outros? Fake News, prints falsos, ofensas a colegas, ataques pessoais. Se isso é ser advogado, que os cursos de direito no Acre, fechem. E logo.
Por trás das cortinas, a ausência de bom senso explícita é a prova que o poder sempre foi, e sempre será pelo poder. Besta é quem tira cartas e espera que um “tarólogo” as leia.