A manhã desta quinta-feira foi marcada por uma revelação da rede CNN, que anunciou que a Polícia Federal concluiu que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro tinha conhecimento direto de um plano para assassinar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa informação foi extraída do relatório final do inquérito que investigava as ameaças à vida do chefe do Executivo.
A investigação, que se arrastou por meses, aprofundou-se em diversas esferas de comunicação e interações entre membros do governo anterior e indivíduos supostamente envolvidos no plano de ataque. De acordo com fontes da CNN, o relatório da Polícia Federal aponta que Bolsonaro não apenas tinha ciência do plano, mas também poderia ter contribuído para a sua elaboração através de declarações públicas e atitudes que incitaram a violência política.
A notícia gerou uma onda de indignação e reações imediatas nas redes sociais. Políticos de oposição, apoiadores de Lula e defensores da democracia expressaram sua preocupação com as implicações da revelação.
Por outro lado, os assessores de Bolsonaro negaram as acusações, afirmando que o ex-presidente sempre defendeu a ordem e a democracia. Em uma nota oficial, eles alegaram que o relatório da Polícia Federal é tendencioso e que a acusação é parte de uma campanha de desinformação contra o ex-mandatário.
A Polícia Federal deve realizar uma coletiva de imprensa nas próximas horas para esclarecer ainda mais os detalhes do inquérito e as próximas etapas da investigação.
O clima em Brasília é tenso, e a expectativa é de que a revelação traga à tona uma série de debates sobre segurança, democracia e o futuro político do Brasil.