Um candidato aprovado nas etapas anteriores à investigação social do concurso da Polícia Penal do Acre, questiona a transparência e a equidade do processo seletivo após ser eliminado na fase de investigação social devido a um processo extinto. O caso, que levanta suspeitas sobre a aplicação de critérios subjetivos, gerou revolta entre o candidato e outros concorrentes, que alegam tratamento desigual.
O candidato afetado relatou que foi eliminado com base em um processo que já havia sido extinto, enquanto segundo ele, outros candidatos com antecedentes que incluem registros de desacato, lesão corporal e até mesmo ações penais em aberto, foram considerados aptos.
“Eu puxei meus antecedentes de novo novamente esses dias, e não consta nada no meu antecedente, eu não tenho condenação, não tem uma representação contra mim, criminal e eles me eliminaram enquanto tem candidatos com lesão corporal, candidato com ação penal em curso”, disse o candidato.
Segundo o candidato que preferiu não se identificar, o critério de avaliação do caráter foi aplicado de maneira inconsistente, criando um cenário de favorecimento para alguns e penalização injustificada para outros.
“Eu acho que houve muito privilégio. Na minha humilde opinião, porque não tem como candidatos com ação penal, candidato com lesão corporal estar apto e eu e alguns amigos ser eliminado”, questionou.
O concurso da Polícia Penal, que visa selecionar novos servidores para o sistema penitenciário, já havia sido alvo de críticas quanto ao cronograma de avaliação utilizado.
O Alerta Cidade entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela condução do certame, para esclarecer o caso, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.
O candidato afirmou que aguarda o resultado do recurso interposto contra a eliminação na investigação social, na esperança de que sua situação seja revista pela banca avaliadora do certame.