Sinval de Oliveira, de 51 anos, está entre os brasileiros deportados dos Estados Unidos durante a gestão de Donald Trump. Após viver no país por 35 anos, ele retornou ao Brasil na última sexta-feira, 24, Sinval é um dos 158 passageiros que chegaram ao Brasil em um voo de deportados, por estarem em situação irregular nos EUA.
O voo, que deveria pousar no Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte (MG), precisou fazer uma parada para reabastecimento no Aeroporto Internacional de Manaus (AM). Contudo, problemas técnicos impediram que a aeronave seguisse viagem até o destino final.
“Morava nos Estados Unidos há 35 anos e chegamos aqui com esse incidente. Rapidamente, recebemos toda a assistência e tenho só a agradecer a todos da equipe do Corpo de Bombeiros e de Direitos Humanos”, afirmou Sinval.
O governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus prestaram apoio imediato aos passageiros. Colchões, atendimento médico, alimentação e água foram distribuídos aos deportados.
Além disso, o Corpo de Bombeiros do Amazonas mobilizou médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para atender os passageiros. Segundo o tenente Éverton Augusto, comandante de socorro da capital, foi identificado que alguns passageiros precisavam de acompanhamento médico.
“Alguns passageiros já possuem algumas patologias e precisam de acompanhamento do uso de medicação, então estamos identificando esses pacientes para que eles possam receber assistência”, explicou o comandante.
O caso reforça a complexidade enfrentada por brasileiros deportados e a importância do suporte imediato oferecido pelas autoridades locais em situações como essa.
