A Lei Orgânica do Município de Rio Branco prevê que, em caso de impedimento, ausência ou vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito, o presidente da Câmara Municipal deve assumir a chefia do Executivo. Porém, na impossibilidade de o presidente da Câmara ou seu substituto ocuparem o cargo, a norma determina que o chefe de gabinete passe a responder pelo expediente da prefeitura.
Dessa forma, caso essas condições se concretizem, Kelen Nunes, atual chefe de gabinete e esposa do prefeito Sebastião Bocalom (PL), poderia assumir interinamente a gestão da Prefeitura de Rio Branco.
Essa possibilidade, embora rara, está fundamentada no parágrafo único do artigo que regula a sucessão no Executivo municipal. A situação reforça a importância do papel desempenhado pelo chefe de gabinete em circunstâncias excepcionais, como ausência simultânea do prefeito, do vice e do presidente da Câmara.
Até o momento, não há confirmação de qualquer cenário que envolva a substituição, mas a previsão na Lei Orgânica coloca Kelen Nunes em posição de destaque para conduzir os trabalhos administrativos da capital, caso a situação venha a ocorrer.