Rio Branco, AC, 20 de abril de 2025 09:44
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Começa nesta sexta-feira o saque das cotas esquecidas do PIS/Pasep; veja quem tem direito ao pagamento 

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Nesta sexta-feira (28), começa o prazo para que cerca de 10,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada realizem o saque das cotas esquecidas no antigo Fundo do Programa de Integração Social (PIS) e no Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Os saques poderão ser feitos até 26 de janeiro de 2026, dependendo da data do pedido de resgate. Têm direito ao saque trabalhadores que foram registrados entre 1971 e 1988, além de seus herdeiros.

De acordo com o Ministério da Fazenda, os primeiros pagamentos ocorrerão hoje para os trabalhadores que fizeram a solicitação até 28 de fevereiro de 2025. Para quem solicitar o saque até 31 de março, o pagamento será realizado em 25 de abril, e aqueles que fizerem o pedido até 30 de abril terão o dinheiro disponível no dia 26 de maio.

O valor médio a ser recebido por cada trabalhador é estimado em R$ 2,8 mil. A solicitação do saque pode ser feita por meio do aplicativo FGTS ou pela plataforma Repis Cidadão, evitando a necessidade de comparecer às agências da Caixa Econômica Federal, como acontecia anteriormente.

Desde setembro de 2023, aproximadamente 25 mil trabalhadores ou herdeiros solicitaram o saque das cotas, e eles serão os primeiros a receber os valores nesta sexta-feira. A transferência dos recursos, que somam cerca de R$ 26 bilhões, foi realizada ao Tesouro Nacional, conforme determinação da Emenda Constitucional da Transição, em dezembro de 2022, com o intuito de reforçar o caixa do governo.

A Caixa Econômica Federal enviará ao Ministério da Fazenda os pedidos de saque aprovados, com os valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O pagamento será feito diretamente na conta bancária do interessado ou em uma conta poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

O procedimento de pagamento está sujeito à disponibilidade de recursos no Orçamento da União. Caso o orçamento do ano vigente não tenha recursos suficientes, o valor será pago no ano seguinte com a correção devida.

Fonte: Agência Brasil