Um episódio revoltante chocou moradores de Rio Branco nesta semana. Um cidadão ainda não identificado foi humilhado e agredido por policiais militares ao tentar, desesperadamente, evitar que sua motocicleta, seu único bem, fosse apreendida. A cena aconteceu diante da esposa e do filho pequeno, que assistiram ao ato em lágrimas, completamente abalados.
O caso levanta questionamentos urgentes sobre o preparo de parte do efetivo policial no Acre. Até que ponto a força precisa ser usada contra um trabalhador? O uso de autoridade, mas também a total falta de sensibilidade e preparo emocional de alguns agentes públicos tem gerado revolta popular.
O comportamento dos policiais envolvidos foi tido como desumano. Em vez de dialogar ou tentar acalmar o cidadão, preferiram a humilhação e a agressão física, sem qualquer justificativa plausível. Situações como essa evidenciam a necessidade urgente de reciclagem e capacitação das forças de segurança, especialmente quanto à abordagem de cidadãos em momentos delicados.
A segurança pública não pode continuar naturalizando a violência institucional contra trabalhadores, pais de família e pessoas em vulnerabilidade. É papel da polícia proteger, não agredir. O respeito à dignidade humana deve sempre prevalecer sobre a truculência.
A Polícia Militar do Acre ainda não se pronunciou sobre o assunto. Deixamos este espaço em aberto para eventuais dúvidas esclarecimentos por parte dos envolvidos.