Durante a sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (22), o ministro Alexandre de Moraes fez uma brincadeira com seu colega Flávio Dino, chamando-o de “candidato a papa”. A declaração ocorreu após Dino citar passagens bíblicas enquanto comentava sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado “núcleo 2” da suposta trama golpista de 2022.
O ministro Flávio Dino, conhecido por suas referências religiosas, mencionou que “quem empresta dinheiro a juros comete um pecado, segundo o Antigo Testamento”, ao discutir a relevância dos chamados “juristas de internet”. Em resposta, Moraes brincou: “Vossa Excelência é candidato a papa. Eu percebo uma certa… tendência” .
A ministra Cármen Lúcia também participou da descontração, observando que o termo “jurista” pode ter diferentes conotações, incluindo alguém que empresta dinheiro a juros. Dino respondeu com a citação bíblica mencionada anteriormente.
O julgamento em questão analisa se a denúncia da PGR contra seis acusados, incluindo ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, será aceita. Caso a denúncia seja acatada, os acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal por tentativa de golpe de Estado.
A sessão foi marcada por momentos de descontração entre os ministros, mesmo diante da seriedade do tema em julgamento.