Rio Branco, AC, 7 de junho de 2025 08:44
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Durante apresentação Léo Lins afirma que mulher tem que ser igual whisky, ter 12 anos; compilado de vídeos mostra o teor dos conteúdos

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Após a recente condenação de Léo Lins a mais de oito anos de prisão por fazer piadas discriminatórias contra diversas minorias em seu show “Perturbador”, internautas têm compilado trechos de suas apresentações que incluem conteúdos considerados racistas, capacitistas, xenofóbicos e até alusões à pedofilia. Essas compilações têm circulado amplamente nas redes sociais, reacendendo debates sobre os limites do humor e a liberdade de expressão.

O show “Perturbador”, apresentado em 2022 e posteriormente removido do YouTube por decisão judicial, continha piadas que ironizavam temas como abuso sexual, zoofilia, racismo, pedofilia e gordofobia. Por exemplo, Léo Lins fez uma piada comparando a perda da virgindade com alcançar a parte traseira de uma vaca, e outra que minimizava o estupro ao chamá-lo de “estuprito” .

Além disso, em uma apresentação anterior, Léo Lins fez uma piada envolvendo uma criança com hidrocefalia, sugerindo que a cabeça da criança era o único lugar com água na cidade. Essa piada foi amplamente criticada e levou à sua demissão do SBT .

A Justiça de São Paulo determinou a retirada do especial “Perturbador” do YouTube e proibiu o humorista de fazer piadas que envolvam qualquer categoria considerada como minoria ou vulnerável, sob pena de multa diária de R$ 10 mil .

A condenação de Léo Lins e a subsequente disseminação de suas piadas controversas nas redes sociais têm gerado um intenso debate sobre os limites da liberdade de expressão no humor, especialmente quando este envolve discursos considerados discriminatórios ou ofensivos.