Rio Branco, AC, 11 de julho de 2025 06:24
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13 de junho marca o Dia de Santo Antônio, o santo mais popular entre os solteiros em busca de um amor verdadeiro

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O dia 13 de junho é uma data especial no calendário religioso e cultural brasileiro: é o dia de Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro”. Comemorado com fervor em diversas regiões do país, especialmente no Nordeste, o dia é marcado por festas juninas, missas, promessas e simpatias. Mas quem foi Santo Antônio, e como ele se tornou o protetor dos apaixonados?

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, em 1195, com o nome de Fernando de Bulhões. Foi um frade franciscano conhecido por sua eloquência como pregador e por sua profunda dedicação aos pobres e aos ensinamentos cristãos. Morreu jovem, aos 36 anos, em Pádua, na Itália, em 1231, e foi canonizado apenas um ano após sua morte, um feito raro na Igreja Católica.

Sua fama de casamenteiro vem de várias lendas populares, entre elas a de que ajudava moças humildes a conseguirem um dote para o casamento, algo essencial naquela época. Outra história diz que ele reconcilia casais e ajuda a encontrar o “par ideal”, o que fez sua fama se espalhar pelo mundo, principalmente no Brasil.

No Brasil, o dia de Santo Antônio é celebrado com festas que misturam o sagrado e o profano. Nas igrejas, há missas e bênçãos dos pães de Santo Antônio, que segundo a crença, nunca deixam faltar comida na casa de quem os guarda com fé. Fora dos templos, as simpatias para atrair um amor se multiplicam: desde colocar o santo de cabeça para baixo em copo d’água até orações específicas feitas à meia-noite.

As festas em homenagem a Santo Antônio também movimentam a economia local. Em cidades como Barbalha (CE), acontece a tradicional “Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio”, que atrai milhares de fiéis e turistas. A celebração mistura fé, música, gastronomia típica e artesanato, gerando renda e promovendo a cultura regional.

Embora seja lembrado principalmente pelo lado romântico, Santo Antônio é também o “santo dos pobres”. É invocado em momentos de aflição financeira e é símbolo de caridade e compaixão. “Ele é o santo que intercede pelas necessidades do povo. Por isso é tão amado no Brasil”, explica o padre João Carlos, pároco em uma igreja dedicada ao santo em São Paulo.