Após suspeitas de que Juliana Chaar, de 36 anos, teria sido atingida por disparos de arma de fogo, um laudo pericial confirmou que a jovem não foi baleada. Ela morreu após ser atropelada por uma caminhonete, na madrugada do último sábado (21), nas proximidades de uma casa noturna localizada no bairro Isaura Parente, em Rio Branco.
De acordo com a Polícia Civil, o exame necroscópico realizado no Instituto Médico Legal (IML) descartou perfurações por projéteis de arma de fogo no corpo da vítima, confirmando que a causa da morte foi o impacto provocado pelo atropelamento.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostram o momento exato em que Juliana é atingida por um veículo. Segundo as investigações, um advogado que teria efetuado disparos com uma arma de fogo, poderá responder por porte ilegal de arma e, conforme o andamento das investigações, pode ser indiciado por tentativa de homicídio.
Segundo informações de testemunhas, o motorista que conduzia o veículo — e que, segundo informações preliminares, também esteve envolvido na confusão — deixou o local do acidente sem prestar socorro à vítima.