A brasileira Juliana Marins, que se acidentou na madrugada de sábado (21), durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, não resistiu aos ferimentos e morreu antes de ser resgatada. A confirmação foi feita pela própria família da turista nesta terça-feira (24), após a equipe de salvamento finalmente conseguir alcançar o local onde ela estava, dentro da cratera do vulcão.
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, disse o comunicado divulgado pelos familiares nas redes sociais.
Juliana caiu da borda da cratera durante a madrugada de sábado, enquanto realizava uma trilha no vulcão ativo localizado na ilha de Lombok. Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), o socorro só pôde ser iniciado horas depois do acidente, já que o alerta às autoridades foi dado apenas quando um integrante do grupo que a acompanhava conseguiu descer até um posto de apoio — uma caminhada que levou várias horas.
Os dois primeiros dias de buscas contaram com o uso de drones equipados com sensores térmicos, mas não houve sucesso em localizar Juliana. Somente na manhã de segunda-feira (23), a brasileira foi encontrada ainda com sinais vitais, embora imóvel. Desde então, as equipes enfrentaram uma série de obstáculos para alcançar o ponto onde ela se encontrava, a cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera.
De acordo com a Basarna, as dificuldades foram agravadas pelas condições meteorológicas adversas, o terreno íngreme e a profundidade do local. Nesta terça-feira, uma operação com helicóptero e um grupamento especial foi montada para tentar o resgate.
O caso comoveu o Brasil e gerou grande mobilização nas redes sociais, com diversas campanhas pedindo apoio para o resgate. A família ainda não divulgou detalhes sobre o traslado do corpo ou os próximos passos.
