A morte da enfermeira Jonnavila Mendes, de 32 anos, ocorrida na noite do último domingo (29), em Rio Branco, está sendo investigada como suspeita. O caso ganhou novos desdobramentos na última segunda-feira (30), quando a Justiça concedeu uma medida protetiva à família da vítima, após denúncias formais, relatos de ameaças e um histórico anterior de violência. O principal suspeito foi preso.
Segundo informações, Jonnavila foi levada à UPA do Segundo Distrito pelo namorado, identificado pelas iniciais A. P. S. L., após relatar dores no corpo e dificuldades para respirar. Durante o atendimento na triagem, a enfermeira perdeu a consciência e sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar das tentativas de reanimação, ela não resistiu e faleceu por volta das 22h.
Durante os procedimentos pós-morte, profissionais de saúde notaram a presença de múltiplos hematomas espalhados pelo corpo da enfermeira, o que levantou suspeitas de agressão. A Polícia Militar e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados imediatamente para investigar a ocorrência.
Diante da gravidade da situação e do histórico de ameaças relatado por familiares, a Justiça determinou reforço na segurança durante o velório da vítima, temendo a presença do suspeito. A. P. S., apontado como autor das ameaças, foi preso ainda na noite de segunda-feira e encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher.
