Por George Naylor

O mês de setembro é marcado por uma campanha de extrema relevância para a sociedade brasileira: o Setembro Amarelo. Criada com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio, a iniciativa busca abrir diálogo sobre saúde mental, reduzir o estigma que envolve o tema e promover ações de apoio emocional.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra, em média, mais de 12 mil suicídios por ano, e estima-se que para cada morte, dezenas de pessoas tentam tirar a própria vida. O Setembro Amarelo surge como uma oportunidade para alertar sobre sinais de alerta, formas de ajuda e a importância do acompanhamento psicológico.

Em todo o país, instituições públicas e privadas promovem campanhas educativas, palestras, rodas de conversa e campanhas digitais. Hospitais, escolas e empresas vestem o amarelo como símbolo de prevenção e esperança. Além disso, serviços de acolhimento, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), disponibilizam atendimento gratuito e sigiloso 24 horas por dia, pelo telefone 188 ou pelo site oficial.

Especialistas reforçam que a prevenção do suicídio depende de atenção e empatia. “O simples ato de escutar, de perguntar como a pessoa está se sentindo e de oferecer apoio pode salvar vidas. A campanha ajuda a quebrar tabus e incentiva que se busque ajuda profissional”, afirma a psicóloga Mariana Silva, especialista em saúde mental.

O Setembro Amarelo não é apenas uma campanha de conscientização pontual, mas um chamado contínuo para que a sociedade valorize a vida e promova a saúde emocional. A informação, o diálogo aberto e a empatia são ferramentas essenciais para enfrentar esse problema de forma coletiva.

Enquanto a cor amarela ilumina ruas, fachadas e redes sociais, ela também simboliza esperança, lembrando que cada vida importa e que pedir ajuda é um ato de coragem.

Para quem precisa de apoio, o CVV oferece escuta qualificada e sigilosa todos os dias, ligando para 188, ou pelo site www.cvv.org.br.