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Presidente do IAPEN e aliados gastam mais de R$ 30 mil em diárias, enquanto número de fugas só aumentam nos presídios do Acre

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) volta a ser alvo de denúncias que revelam o contraste entre a crise enfrentada pelo sistema prisional e os privilégios usufruídos por sua cúpula. Documentos apontam que o presidente do órgão, Marcos Frank, a chefe de gabinete, Fernanda Sá, e o diretor operacional, Tiênio Costa, já receberam juntos mais de R$ 30 mil em diárias apenas em 2025.

Os valores foram destinados para custear viagens ao Nordeste, Centro-Oeste e até participações em eventos festivos no interior do Estado, sob a justificativa de “visitas institucionais”. A prática levanta questionamentos sobre má gestão e possível uso indevido de recursos públicos, podendo até configurar crime contra a administração.

Enquanto isso, policiais penais e servidores denunciam o abandono estrutural das unidades prisionais, a falta de equipamentos de segurança e condições mínimas de trabalho. A sensação de insegurança e a sobrecarga profissional têm sido rotina em presídios abarrotados e em constante risco de motins.

Desde que Marcos Frank assumiu a presidência, o IAPEN tem sido presença constante nas manchetes por sucessivas crises, denúncias e escândalos que expõem um cenário de naufrágio institucional. Para críticos, a “farra das diárias” simboliza a distância entre a realidade enfrentada na base e os privilégios da alta gestão.

Imagens abaixo: