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Tentativa de reaproximação entre Suzane Richthofen e o irmão quase termina em caso de polícia

Mais de duas décadas após o crime que paralisou o Brasil, Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002, tentou retomar contato com o irmão, Andreas. A iniciativa, entretanto, foi rejeitada e quase resultou em uma ocorrência policial, segundo vizinhos ouvidos pela reportagem.

Andreas, que tinha 15 anos quando os pais, Manfred e Marísia, foram assassinados, vive hoje recluso em uma chácara no município de São Roque, interior de São Paulo. Isolado há anos, ele sai de casa apenas uma vez por semana para comprar mantimentos e evita qualquer contato com a irmã.

Fontes da vizinhança relataram que Suzane esteve na propriedade há cerca de três meses, acompanhada do filho recém-nascido, fruto de sua união com o médico Felipe Zecchini Muniz. O bebê nasceu na mesma data em que Daniel Cravinhos ex-namorado de Suzane e cúmplice no assassinato, comemora aniversário.

A intenção da condenada, segundo relatos, era apresentar o filho ao tio e, assim, sensibilizar Andreas para uma reaproximação. O encontro, no entanto, não aconteceu: ele se recusou a recebê-la e pediu que ela deixasse o local, sob pena de chamar a polícia.

O imóvel, localizado no bairro Jardim Camargo, contrasta com as propriedades vizinhas: cercado por mato alto, com construções deterioradas e uma piscina abandonada, transmite sinais de descuido e abandono.

Vizinho de longa data, Adão, que conheceu a família Richthofen ainda na infância, confirmou a presença de Suzane na região, mas ressaltou que Andreas não abre as portas para ninguém. “É difícil acreditar até hoje no que aconteceu. Ele nunca superou. Vive como se estivesse à parte do mundo”, afirmou.

Herança e dificuldades

Apesar de herdar fortuna após a morte dos pais, Andreas enfrenta dívidas, incluindo débitos de IPTU, segundo moradores locais. Uma funcionária que trabalha em chácaras vizinhas relatou que ele escolheu o isolamento: “não quer contato com a sociedade. É como se apenas esperasse a morte”.

Um vínculo rompido

Desde o crime, Andreas evita qualquer aproximação com a irmã, que cumpre pena em regime aberto. Tentativas de reconciliação, como a visita mais recente, parecem reforçar a distância entre os dois. “Ele existe fisicamente, mas é como se a alma tivesse partido junto com os pais”, descreveu um vizinho. Com informações: Bacci Notícias