
Policial penal que matou jovem na Expoacre perde o cargo e é condenado a 19 anos de prisão em regime fechado
O policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. A sentença foi proferida na última quinta-feira (18), na Cidade da Justiça, em Rio Branco, após julgamento que o responsabilizou pelo assassinato de Wesley Santos da Silva, pela importunação sexual contra Rita de Cássia da Silva Lopes e por lesão corporal grave.
A maior das penas foi aplicada pelo homicídio qualificado: 15 anos, um mês e 15 dias.“Em relação à fixação da pena base, duas circunstâncias judiciais foram valoradas negativamente: culpabilidade e circunstâncias do crime. Assim, fixo a pena base em 16 anos e 6 meses de reclusão. Considerando a atenuante da confissão espontânea, a pena foi reduzida em um dozeavos, resultando em 15 anos, um mês e 15 dias”, disse o juiz.
No caso da agressão a Rita de Cássia, a pena foi de 2 anos, 8 meses e 15 dias. “Foram consideradas três circunstâncias judiciais desfavoráveis: culpabilidade, circunstâncias e consequências do crime. Fixo a pena base em dois anos e seis meses de reclusão. Reconhecendo agravante e atenuante, elevo a pena em um dozeavos, resultando em dois anos, oito meses e quinze dias”, pontuou.
Somadas, as condenações alcançaram 19 anos e 10 meses de prisão. O juiz determinou que o cumprimento seja em regime fechado. Além da prisão, Raimundo Nonato também perderá a função pública.