A prévia da inflação oficial de setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,48%, informou nesta quinta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi influenciado principalmente pela alta da energia elétrica.

Em agosto, o indicador havia registrado deflação de -0,14%. Já em setembro de 2024, a taxa foi de 0,13%. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 soma 5,32%, permanecendo acima da meta de inflação definida pelo governo, de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (máximo de 4,5%).

A alta nas contas de luz é explicada pelo fim do chamado Bônus Itaipu, desconto aplicado nas tarifas em agosto, que beneficiou 80,8 milhões de consumidores. Sem o benefício, a comparação com o mês anterior levou ao aumento da fatura em setembro.

O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial (IPCA), utilizando a mesma metodologia, mas com período de coleta e abrangência diferentes. Enquanto o IPCA-15 mede preços entre os dias 15 de agosto e 15 de setembro em 11 regiões do país, o IPCA completo coleta dados em 16 localidades ao longo de todo o mês. O resultado do índice cheio de setembro será divulgado em 9 de outubro.