
Monitorado pela Justiça confessa ter matado professor na região de fronteira por esganamento
Após o desaparecimento do professor Reginaldo Silva Corrêa, ocorrido no último dia 25 de setembro, no município de Epitaciolândia, interior do Acre, a Polícia Civil iniciou buscas e diligências para descobrir o que havia acontecido. O carro de Regis foi localizado na terça-feira (30), em um ramal na Bolívia, a aproximadamente 16 km de Cobija.
O caso começou a ser esclarecido após os investigadores analisarem o computador do professor, que continha conversas pessoais. Em uma delas, Regis havia marcado um encontro com um homem monitorado pela Justiça, identificado como Victor Oliveira da Silva, de 27 anos. A polícia passou a procurá-lo, acreditando que ele poderia ajudar a elucidar o desaparecimento do professor.
Na delegacia, Victor confessou que matou Regis por estrangulamento e depois levou o corpo para um terreno de uma propriedade no Loteamento Saraiva, na parte alta de Epitaciolândia, onde o enterrou em uma cova rasa.
Em depoimento, Victor afirmou ao delegado que tinha um relacionamento amoroso com a vítima, mas não queria continuar a relação. Segundo ele, após uma discussão, acabou estrangulando o professor.
Uma mulher, identificada inicialmente como Marejane Maffi, é suspeita de participar do crime, fornecendo os equipamentos utilizados para ocultar o cadáver e de ter levado o carro da vítima para o território boliviano.
O suspeito confesso do homicídio que chocou os moradores dos municípios de fronteira é monitorado pela Justiça pelo crime de furto cometido em 2023 na região.