No interior do Acre, um escândalo digno de novela mexicana vem dando o que falar. Um prefeito, cujo nome será mantido em sigilo (ao menos por ora), flagrou a própria esposa em situação, digamos, constrangedora. O palco do episódio? A cama do casal. O coadjuvante da cena? Um promotor de justiça, daqueles que pregam moralidade em público, mas que, na intimidade, parece não ter resistido ao “charme da dama”.

O choque do gestor foi tamanho que, por alguns instantes, parecia impossível acreditar no que os olhos viam. Mas, para os mais próximos, a história já não soava tão surpreendente assim. Afinal, há tempos a “pedra estava cantada”. A bela “Teresa”, apelidada com malícia em alusão à personagem da famosa novela, era conhecida não apenas pela beleza estonteante, mas também pelo temperamento ardiloso e pelos rumores que circulavam em corredores e rodas de conversa.

Como em toda boa trama, os capítulos ainda estão em aberto. O prefeito, humilhado, tenta digerir a traição; o promotor, acuado, jura silêncio; e a “Teresa da vida real” segue desfilando seu magnetismo, agora sob olhares ainda mais desconfiados. Resta saber se este enredo terminará em separação, escândalo público ou, como costuma acontecer na política acreana, em um conveniente pacto de silêncio.