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Atleta acreana brilha e ajuda Brasil a liderar Mundial de Atletismo Paralímpico pela primeira vez na história

O esporte paralímpico brasileiro viveu um último domingo (5) histórico em Nova Déli, na Índia. Pela primeira vez, o Brasil encerrou um Campeonato Mundial de Atletismo no topo do quadro de medalhas, com uma campanha que ficará marcada na história: 44 pódios, sendo 15 ouros, 20 pratas e 9 bronzes. O desempenho superou potências tradicionais como a China, segunda colocada com 13 ouros.

A conquista quebra uma hegemonia de mais de uma década. Esta é apenas a segunda vez que a China não lidera o Mundial a última havia sido em Lyon, na França, há 12 anos.

Entre os destaques brasileiros, a acreana Jerusa Geber teve papel fundamental.

Jerusa Geber brilhou nas pistas e venceu os 200 metros T11 (cego total), conquistando sua 13ª medalha em Mundiais e tornando-se a atleta brasileira mais laureada da história, superando Terezinha Guilhermina.

“Dois objetivos concluídos com sucesso: o tetra nos 100 metros e sair como a atleta com maior número de medalhas. Quero tudo, até onde aguentar”, disse Jerusa, de 43 anos, ao Comitê Paralímpico Brasileiro.

Com atuações inspiradoras e resultados expressivos, o Brasil encerra o Mundial de Atletismo Paralímpico como a principal potência da modalidade, celebrando um feito inédito que reforça o protagonismo do país no cenário esportivo mundial com a marca acreana brilhando no topo do pódio.