Nova era da moda: economia circular e upcycling ditam o consumo em 2025
As projeções do mercado de moda para 2025 consolidam a sustentabilidade como um pilar central da indústria, com a economia circular e o upcycling ganhando destaque como práticas de produção e consumo.
A moda circular, que enfatiza a reutilização, o reparo e a reciclagem de roupas, emerge como uma resposta estrutural ao modelo de produção linear e ao excesso de desperdício têxtil. Marcas globais e locais têm investido em modelos de negócio que estendem a vida útil das peças.
Paralelamente, o upcycling, que consiste em transformar resíduos e materiais descartados em novas peças de vestuário de maior valor, ganha força por sua capacidade de unir criatividade e redução do impacto ambiental.
Esta tendência não só minimiza a quantidade de lixo em aterros sanitários, como atrai o consumidor mais jovem, em especial a Geração Z, que prioriza a sustentabilidade sem abrir mão do estilo.
A inovação ecológica também impulsiona o setor, com marcas investindo no desenvolvimento e na utilização de materiais biodegradáveis, reciclados e na eliminação de químicos tóxicos da cadeia produtiva, em antecipação a regulamentações internacionais mais rigorosas.
A tendência do slow fashion (moda lenta), que valoriza a qualidade, a durabilidade e a transparência ética na produção, segue em crescimento.
Este movimento do mercado indica uma transição para uma moda mais consciente, onde a tecnologia é empregada para rastrear a cadeia de suprimentos e otimizar processos.
Para o consumidor, isso significa maior demanda por peças atemporais, serviços de aluguel e modelos de assinatura, reduzindo a necessidade de comprar constantemente e contribuindo para um consumo mais responsável.