 
								Defensoria Pública participa de palestra sobre comunicação e direitos humanos
A defensora pública e chefe do Núcleo de Promoção da Defesa dos Direitos Humanos da Mulher, Diversidade Sexual e Gênero (Nudem), Clara Rúbia, fez parte do dispositivo da palestra “Jornalismo, Diversidade e Direitos Humanos: Letramento para Comunicadores Acreanos”. Foto: Agatha Lima
A Defensoria Pública do Acre (DPE/AC), representada pela defensora pública e chefe do Núcleo de Promoção da Defesa dos Direitos Humanos da Mulher, Diversidade Sexual e Gênero (Nudem), Clara Rúbia, participou da palestra “Jornalismo, Diversidade e Direitos Humanos: Letramento para Comunicadores Acreanos”, promovida pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd). O evento foi realizado nesta quinta-feira, 30, no Nobili Hotel, reunindo comunicadores, representantes de órgãos públicos e movimentos sociais com o objetivo de fortalecer práticas inclusivas e o respeito à diversidade na comunicação.
Representando a Diretoria de Comunicação da DPE/AC, as jornalistas Katiuscia Miranda e Agatha Lima também participaram da atividade. A defensora pública Clara Rúbia destacou a importância do diálogo interinstitucional e o papel da Defensoria na promoção da cidadania. “É uma satisfação representar a Defensoria Pública do Acre neste evento voltado à promoção dos direitos humanos por meio da comunicação. A Defensoria é a voz das pessoas em situação de vulnerabilidade, e estamos sempre de portas abertas para acolher, orientar e garantir os direitos de quem mais precisa”, afirmou.A palestrante especialista em Direito Antidiscriminatório, de São Paulo, Luanda Pires, ministrou sobre a temática. Foto: Agatha Lima
Durante a palestra, foram apresentados dados do Atlas da Violência, que evidenciam o aumento significativo de casos de violência contra pessoas LGBTQIA+ no Brasil. Entre os anos de 2014 e 2023, houve crescimento de 1.193% nos casos de violência contra homens gays, mulheres lésbicas e pessoas bissexuais; 1.111% contra mulheres trans; 1.607% contra homens trans; e 2.340% contra travestis.
Os números reforçam a urgência de uma comunicação mais empática e responsável, comprometida com o respeito à diversidade e à dignidade humana. “Enquanto todas as pessoas não estiverem vivendo em segurança e sendo respeitadas em sua subjetividade, não podemos falar em democracia plena. Precisamos refletir sobre como, em cada espaço que ocupamos, podemos contribuir para uma sociedade mais justa, segura e igualitária para as gerações presentes e futuras”, destacou a palestrante Luanda Pires.
O chefe do Departamento de Direitos Humanos da Seasd, Germano Marino, ressaltou que o evento representa um passo importante na construção de uma comunicação mais inclusiva. “Este é um passo importante para avançarmos na desconstrução de preconceitos e garantirmos que os direitos humanos da população LGBTQIA+ sejam respeitados em todo o Acre. Nosso objetivo é alcançar os 22 municípios, promovendo uma comunicação mais sensível e inclusiva, capaz de refletir a diversidade e a dignidade de todas as pessoas”, pontuou.A jornalista e chefe da Diretoria de Comunicação da DPE/AC, Katiúscia Miranda, esteve presente na palestra. Na foto ela está no centro, ao lado do psicólogo Hanry Luis e da palestrante Luanda Pires. Foto: Agatha Lima.
O encontro reforçou o compromisso coletivo das instituições e dos profissionais da comunicação na promoção dos direitos humanos, na valorização da diversidade e no combate a todas as formas de discriminação. Assessoria Defensoria Pública
 
			 
			 
                                     
                                     
                                     
                                     
                                    