A Universidade Federal do Acre (UFAC) realizou, na última sexta-feira, 14 de novembro, às 15h, no Auditório Central, o ato “Memória, Verdade e Diversidade: Políticas Públicas para a População LGBTQIA+ na Universidade”. O encontro reuniu pesquisadores, representantes de instituições públicas, professores, estudantes e movimentos sociais em um debate amplo sobre a construção de políticas afirmativas para a população LGBTQIA+ no ambiente universitário.

O evento contou com a presença do Dr. Renan Quinalha, professor da Unifesp (São Paulo) e referência nacional em direitos humanos, diversidade sexual e memória democrática, que conduziu uma palestra aprofundada sobre o tema. Também esteve presente o procurador da República no Acre, Dr. Lucas Dias, que trouxe importantes contribuições sobre o papel das instituições e a necessidade de vigilância permanente no enfrentamento às violações de direitos.

A programação incluiu ainda a participação de Luar Maria, acadêmica do curso de Teatro da UFAC, que compartilhou reflexões sobre identidade, representatividade e o papel da arte no fortalecimento da comunidade LGBTQIA+.

A atividade foi organizada pelo professor Dr. Hélder Miranda, do curso de Teatro da UFAC, contando com o apoio e a colaboração de diversos docentes que enriqueceram o debate e ajudaram a nortear caminhos para a consolidação de políticas afirmativas dentro da universidade.

Também marcou presença a diretoria do Diretório Central dos Estudantes (DCE), acompanhada pela Diretoria LGBT do movimento estudantil, que se colocaram à disposição para contribuir com ações conjuntas, pactuando o compromisso de atuar ativamente na defesa dos direitos, da acolhida e da inclusão da comunidade LGBTQIA+ na UFAC.

Ao longo do ato, foram debatidas estratégias institucionais para promover ambientes seguros, acolhedores e equitativos para estudantes LGBTQIA+, reforçando que memória e verdade são bases essenciais para a construção de políticas públicas eficazes.

O evento se consolidou como um marco para a UFAC, fortalecendo articulações entre universidade, sociedade civil e instituições públicas, e reafirmando o compromisso coletivo com uma universidade mais plural, democrática e comprometida com os direitos humanos.