O Dia da Proclamação da República, celebrado em 15 de novembro, marca a transição do Brasil do regime monárquico para o republicano, em 1889. Apesar de ser uma das datas mais conhecidas do calendário nacional, muitos aspectos desse episódio histórico passam despercebidos. Confira cinco curiosidades que ajudam a compreender melhor esse momento que redefiniu os rumos do país.

Um movimento sem participação popular
Ao contrário do que se imagina, a proclamação não contou com envolvimento direto da população. O movimento foi conduzido por militares e figuras influentes da elite política, que buscavam mudanças no comando do país.

Deodoro não planejava depor Dom Pedro II
Marechal Deodoro da Fonseca entrou em cena inicialmente para destituir o gabinete chefiado por Visconde de Ouro Preto. Apenas após pressões internas ele aderiu ao projeto republicano e proclamou a República.

Ato marcado pela tranquilidade
Mesmo representando uma ruptura profunda, a Proclamação da República aconteceu sem confrontos armados. A família imperial aceitou o resultado e deixou o Brasil no mesmo dia, partindo para o exílio.

Uma bandeira que durou quatro dias
Pouca gente sabe, mas a primeira bandeira republicana foi inspirada na bandeira dos Estados Unidos e vigorou por apenas quatro dias. Ela foi substituída rapidamente para preservar as cores verde e amarela associadas ao país.

O Brasil foi o último da América Latina a adotar a república
Enquanto outras nações latino-americanas já haviam rompido com a monarquia no início do século XIX, o Brasil só se tornou uma república em 1889, sendo o último da região a fazer essa mudança.

A data, além de feriado nacional, é uma oportunidade de revisitar a história e entender os bastidores de um dos acontecimentos mais marcantes da formação política brasileira.