Mirassol se vê pressionado e corre contra o relógio para montar time feminino e não correr risco de ficar fora da Libertadores
O Mirassol vive dias de tensão nos bastidores. O clube está em uma verdadeira corrida contra o tempo para criar, do zero, uma equipe feminina já na próxima temporada, não por planejamento esportivo, mas por obrigação. Caso a tão sonhada vaga na Copa Libertadores seja confirmada, o regulamento da Conmebol exige que o clube tenha um time feminino ativo, deixando a diretoria sob forte pressão.
Segundo informações do ge, o Mirassol decidiu montar um departamento feminino próprio, mesmo sem estrutura pronta e sem qualquer parceria engatilhada. Uma negociação com o Realidade Jovem, de São José do Rio Preto, chegou a ser discutida, mas travou nos bastidores e acabou descartada.
Até agora, nada foi anunciado: sem elenco, sem comissão técnica, sem data de apresentação e com um projeto que ainda não saiu do papel. Internamente, porém, a ordem é clara: o Mirassol terá um time feminino, mesmo que tenha de ser montado às pressas.
A movimentação expõe uma mudança abrupta na rotina do clube, que agora precisa se adequar a normas internacionais para não correr o risco de ver uma vaga histórica escapar por falta de estrutura. A decisão marca o início de uma nova e desafiadora fase, enquanto o Mirassol tenta provar que consegue entrar no futebol feminino não apenas por obrigação, mas com competitividade.