O futebol de várzea do Acre vive um contraste marcante entre as ações do Governo do Estado e da Prefeitura de Rio Branco. Enquanto o Governo mantém em atividade a Supertaça, competição realizada de forma contínua desde 2024 e que se consolidou como um dos principais eventos do futebol amador, moradores denunciam que, no âmbito municipal, nada mais tem sido feito pelo esporte comunitário.

Desde que Sebastião Bocalom assumiu a Prefeitura, nenhuma competição voltada às comunidades foi promovida. O tradicional Copão Comunitário, que antes movimentava dezenas de bairros e era considerado o maior campeonato de futebol de várzea organizado pelo município, deixou de existir. A ausência desse torneio é sentida profundamente por atletas, dirigentes e moradores, que veem o futebol de várzea perder espaço, incentivo e oportunidade.

Com o Governo mantendo calendário, estrutura e investimentos na Supertaça, cresce a cobrança para que a Prefeitura volte a fomentar o esporte comunitário. A falta de competições municipais não apenas diminui chances para novos talentos, como também enfraquece a integração social que o Copão Comunitário sempre proporcionou.

Nas comunidades, o sentimento é claro: o futebol de várzea sente falta do Copão Comunitário e espera que o município volte a olhar para o esporte de base.