Cinco anos depois, caso George Floyd segue símbolo global da luta contra o racismo
A morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos, durante uma abordagem policial em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 25 de maio de 2020, tornou-se um marco global na luta contra o racismo e a violência policial. O caso ganhou repercussão mundial após a divulgação de um vídeo que mostra um policial ajoelhado sobre o pescoço de Floyd por mais de nove minutos, enquanto ele repetia diversas vezes que não conseguia respirar.
A cena, registrada por uma testemunha, desencadeou uma onda de comoção internacional e reacendeu o debate sobre práticas policiais abusivas, especialmente contra pessoas negras. Em poucas horas, milhares de manifestantes tomaram as ruas de diversas cidades americanas, exigindo justiça e responsabilização dos envolvidos.
O episódio deu novo fôlego ao movimento Black Lives Matter (BLM), criado em 2013, que passou a liderar protestos em larga escala. A mobilização rapidamente ultrapassou as fronteiras dos Estados Unidos e se espalhou por diferentes países, tornando-se uma das maiores manifestações antirracistas do século. Nas redes sociais, a frase “I can’t breathe”, dita por Floyd, se transformou em símbolo de resistência.
Mesmo anos depois, o legado de George Floyd permanece vivo, impulsionando debates, pesquisas, políticas públicas e iniciativas sociais que lutam por justiça, igualdade e respeito à vida da população negra. Sua morte se tornou um símbolo mundial de resistência e um chamado por mudanças estruturais.