O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anulou o voto remoto do deputado Eduardo Bolsonaro após constatar que o parlamentar havia registrado sua participação diretamente dos Estados Unidos durante a sessão conjunta do Congresso destinada à análise de vetos presidenciais.

A decisão seguiu a norma vigente na Câmara dos Deputados, que proíbe o voto remoto a partir do exterior, exceto quando o parlamentar se encontra em missão oficial. Alcolumbre explicou que o sistema eletrônico de votação ainda não havia sido atualizado para impedir automaticamente registros feitos de fora do país, o que permitiu que o voto fosse computado inicialmente.

Segundo ele, a anulação não provocou nenhuma mudança no resultado final das deliberações do Congresso.

Eduardo Bolsonaro havia participado da votação de blocos relacionados a temas como licenciamento ambiental, Propag e alterações no quadro de servidores do Senado. A exclusão dos votos, no entanto, não teve impacto no desfecho das matérias analisadas.