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Mulheres vão às ruas para protestar contra a morte de mulher que foi atropelada e arrastada pelo ex-companheiro

A morte de Tainara Souza Santos, de 31 anos, ocorrida na quarta-feira (24), provocou comoção e mobilização de mulheres em São Paulo. Integrantes de movimentos sociais e coletivos femininos realizaram um protesto para denunciar o feminicídio e cobrar justiça no caso da jovem, que foi atropelada e arrastada pelo ex-companheiro na Marginal Tietê.

De acordo com o movimento Mulheres da Várzea, Tainara não é apenas mais uma vítima de feminicídio, mas um símbolo de resistência, identidade e da luta das mulheres periféricas que ocupam os campos e arquibancadas do futebol de várzea paulista. Durante o ato, manifestantes destacaram a trajetória de vida da vítima e sua atuação ativa na comunidade.

“Tainara é a mulher varziana. Mãe, filha, batalhadora, alegre, como tantas de nós. Ela representa todas nós”, afirma Sandra Aparecida Pereira, fundadora e presidente dasMulheres da Várzea Oficial de SP.

Tainara Souza Santos ficou internada por 25 dias após o crime, passou por diversas cirurgias e teve as pernas amputadas em decorrência da gravidade dos ferimentos. Ela não resistiu e morreu após complicações do quadro clínico. O atropelamento ocorreu no dia 29 de novembro, quando, segundo as informações divulgadas, a vítima foi atingida e arrastada por um ex-ficante.