Após a conturbada saída de Sebastião Bocalom do Partido Progressista (PP) em março de 2024, com destino ao Partido Liberal (PL), de Bolsonaro, a política municipal parecia ter tomado um rumo definitivo. No entanto, os bastidores da política surpreenderam novamente, revelando uma reviravolta inesperada.
Sebastião Bocalom, que deixou o PP em busca de uma nova oportunidade política, agora vê uma nova perspectiva surgir, graças a uma articulação política que promete sacudir as eleições municipais do ano corrente ano. O PP mesmo após a expulsão de Bocalom, voltou atrás em suas decisões e, em uma manobra surpreendente, deverá colocar Alysson Bestene como vice na chapa de Bocalom.
A estratégia, que envolve uma aliança entre o PP e o União Brasil, já está praticamente confirmada, segundo fontes próximas à negociação. O que parecia ser uma saída definitiva de Bocalom do PP se transformou em uma oportunidade de reconciliação política, com o objetivo de fortalecer a posição do partido nas eleições municipais.
Porém, os bastidores dessa articulação revelam uma série de nuances e interesses políticos. Eduardo Velloso, um dos deputados do União Brasil e médico de profissão, demonstrou reservas quanto à viabilidade de Alysson Bestene como candidato. Velloso, agora considera a possibilidade de assumir uma secretaria do estado, deixando a vaga para Fábio Rueda, seu suplente.
O convite teria partido do próprio governo, em uma clara tentativa de fortalecer a aliança entre as partes envolvidas. O novo cenário político que se desenha coloca Velloso em posição de avaliar se aceitará uma ou até mesmo mais de uma secretaria, considerando a possibilidade de uma vitória de Bocalom nas eleições municipais.
Diante dessas reviravoltas nos bastidores da política municipal, resta aguardar os desdobramentos e acompanhar de perto as movimentações dos principais atores envolvidos.