Rio Branco, AC, 19 de setembro de 2024 16:53
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Gladson Cameli não cede à pressão das famílias Bittar e Rueda, e põe freio na união entre Bestene e Bocalom

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Em uma nota publicada pelo Partido Progressistas (PP), com bem menos empolgação do que inicialmente, a sigla que se mantém o governante do Acre, Gladson Cameli, fala em diálogo com o Partido Liberal (PL) e o União Brasil sem confirmar o anúncio de que Alysson Bestene será vice de Sebastião Bocalom. Cameli colocou um freio nas negociações e tudo indica que não irá ceder à ambição política dos Bittar e Rueda.

Alysson (PP) chegou a confirmar, após repetidos anúncios da executiva municipal, que o fechamento de apoio não passaria do último sábado (11). No entanto, não houve confirmação. A última palavra é a do chefe do Palácio Rio Branco, que entende que o grupo não será o principal beneficiado neste acordo, mas sim a família Bestene que se mantém dentro da Prefeitura Municipal de Rio Branco (PMRB).

“Em reunião interna realizada na manhã deste sábado, 11 de maio, a Executiva Municipal do Progressistas, apreciou a carta convite das comissões que compõem as Executivas municipais dos partidos União Brasil e Liberal para integração da frente ampla que disputará as eleições 2024, tendo como candidato à reeleição o prefeito Tião Bocalom” diz trecho da nota que acrescentou, sem oficializar qualquer apoio, que “a deliberação da reunião resultou na manutenção do diálogo com os partidos União Brasil, Liberal e Progressistas, ato que será tornado público em data posterior a ser anunciada, com a participação de lideranças de todos as siglas partidárias envolvidas”.

A fatura para Alysson Bestene está cada vez mais cara, haja vista que apenas a sua família será a principal beneficiada neste acordo entre PP, PL e União Brasil. Gladson Cameli, que subiu ao Palácio Rio Branco, não vai ceder à presões externas para tomar a decisão de qual rumo o partido irá tomar.