Castelo de areia
A ex-petista e futura ex-prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, está vendo o castelo de areia da “família real” cujo ela pertence desmoronar, pouco tempo antes das eleições. Infelizmente a candidata escolhida pelos Hassem para continuar o que deveria ser o legado político da atual gestora, não está engajando. A estrutura arenosa sustentada por sonhos segue desmoronando à medida que as eleições municipais se aproximam, e contra a maré, nem a nova casa de Fernanda será capaz de abrigá-la como outrora prometido. Basta abrir os olhos.
O primo
Sem mandato, o primo, como alguns outros que se envolvem com mulheres em cargos eletivos, vem tentando se infiltrar no gabinete daquela que seria a sucessora natural de um grupo emergente. Ocorre que enquanto este tenta tomar de conta do grupo que não teve o trabalho e nem a disposição para montar, muitos, que estão dentro, incomodam-se e começam a sinalizar à Turmalina partidária o que está acontecendo bem debaixo de seu nariz; o açoite e boicote por parte de seu amado que tende a colocá-la em uma Síndrome Estocolmo. É ver para crer.
O parlamentar de faz de conta
O não simpático e infrutífero Marcos Cavalcante parece estar vivendo um sonho, que não faz questão de acordar. O parlamentar que sentou na cadeira deixada por José Luís Tchê, ao assumir a Secretaria de Agricultura, por entender que não foi eleito e que está em um cargo que pode esfarelar-se como migalhas de um pão adormecido, não faz questão de somar e acrescentar em nada enquanto parlamentar do povo acreano. Com um salário de 5 dígitos, Cavalcante poderia ser chamado de trevo de 4 folhas, por ter 4 anos de sorte em um mandato que ele tem de faz de conta, mas que aparentemente não faz questão de ter.
O mito da caverna do IAPEN
Quem está de fora diz que é 9. Quem está dentro, afirma ser 6. Não há nada melhor do que a teoria filosófica do Mito da Caverna para explicar a situação de Alexandre Nascimento perante o IAPEN. De um lado temos várias agentes penitenciárias afirmando terem sofrido assédio moral por parte do gestor, do outro há o governo do Estado deixando claro que acredita na conduta ilibada do filho do Cidade Nova. No entanto, enquanto muitos discutem com quem está a razão, há um movimento totalmente político acontecendo na classe dos policiais penais influenciado pelo irmão de bairro de Nascimento. Quantas lágrimas serão necessárias para que a “Viúva do IAPEN” peça a diretoria de volta?
A fome insaciável
Doente, cansado e com a idade avançada. Assim encontra-se o Deputado Estadual Manoel Moraes, que há muito vem sofrendo com sérios problemas de saúde. Certa vez Moraes precisou ser carregado na Assembleia Legislativa, porque não conseguia manter-se em pé, de forma autônoma. No entanto, o líder do governo mostra-se faminto quando o assunto é poder político. Manoel está fazendo tudo o que pode para eleger Maxsuel Maia como prefeito de Xapuri. Caso eleito, o advogado será a prova de que “Quem manda aqui é o Manoel Moraes”, conforme dito em áudio, certa vez. O deputado é a prova viva de que não importa a idade, a fome não passa.
Jogaram água no açaí
O delegado Railson Ferreira é a água no açaí com farinha e açúcar do grupo do atual prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante. Após um mandato fraco, com a economia deficitária, obras sem andamento e com a cidade precisando de manutenção, o atual gestor da terra do “suco cor de sangue” terá sérios problemas durante as eleições municipais de 2024. A acensão de Ferreira é a prova de que as pessoas estão cansadas do mesmo, e que querem mudar. Feijó parece ter despertado para uma visão diferente da velha política, e não vai mais aceitar imposições de pseudo pensadores com teorias filosóficas criadas à beira de uma piscina. Por trás das cortinas, o medo e a insegurança com sobrenome de Cavalcante.
A reeleição do amendoim
“Fale bem ou fale mal, mas fale de mim”. Este deveria ser o lema da prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes. Mesmo com a oposição se fazendo intensa, Gomes provavelmente será reeleita a prefeita do Quinari, a terra do amendoim. Por trás das cortinas corre a informação de que há um grupo tentando desarticular os acordos feitos por Rosana, incluindo aqueles que outrora fizeram questão de compor junto com a prefeita. No entanto, se a farinha é pouca, meu pirão primeiro. Dia 6 de outubro será o dia mais movimentado do Acre.
Nada decidido
Muitos acreditam que o Republicanos de Roberto Duarte irá apoiar Sebastião Bocalom, no pleito municipal de 2024. No entanto, por trás das cortinas, nada está decidido. Naturalmente as pessoas pensam que Duarte irá compor com o atual prefeito, por este estar em um grupo de direita apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, nada é tão simples assim. Roberto vive um dilema entre guardar suas críticas contra quem ele afirma ser de esquerda, ou lidar com as ideias imutáveis de um gestor que tende a não cumprir o que promete. O Republicanos vai acabar não apoiando ninguém, porque se é para se desgastar, que seja em causas próprias, como no interior.
Algoz do próprio grupo
A comunicação assertiva é fundamental para garantir que qualquer gestão caminhe bem. Isso independe de ser no governo ou nas prefeituras. No entanto, parece que o Assessor Especial de Comunicação da Prefeitura Municipal de Rio Branco (PMRB), Ailton Oliveira, não aprendeu esta lição básica. Criticado por praticamente toda a imprensa local, por trás das cortinas Oliveira é adjetificado da pior forma possível. Recentemente vazou um vídeo dele colocando a mão no equipamento de uma rede televisiva, para impedir que filmagens fossem feitas. Algoz do próprio grupo, Ailton será um dos protagonistas da provável derrota de Sebastião Bocalom nas urnas em outubro de 2024.
O calcanhar de Gaia, não de Aquiles
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre perdeu a essência de combate incisivo ao crime, e virou palco de teatros políticos protagonizados por Américo Gaia, que tem como “calcanhar de Aquiles”, a criminalidade crescente em Rio Branco. Gaia já se mostrou impotente perante à sua capacidade de lidar com o crime no Acre. O secretário pula de viagem em viagem para aprender ou expor teorias que nunca são vistas de fato na prática pelo povo acreano. O calcanhar é de Gaia, a dor é do povo.