Uma pesquisa recente do Instituto Reuters, trouxe à tona um fenômeno preocupante no consumo de notícias no Brasil e no mundo. Segundo o estudo, 47% das pessoas entrevistadas, declaram que não lê ou assiste a notícias às vezes ou frequentemente em seu dia a dia.
Esse número representa um aumento de 6 pontos percentuais em comparação ao levantamento realizado em 2023, quando 41% dos entrevistados revelaram a mesma prática.
O estudo, que entrevistou 94.943 pessoas em 47 países, aponta que a maioria dos participantes se sente desgastada pela quantidade de informações disponibilizadas atualmente. Os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio são mencionados como os principais temas que contribuem para essa sensação de exaustão informativa.
Além disso, há uma queixa generalizada sobre a falta de histórias que possam trazer otimismo e esperança, um indicativo de que o público anseia por narrativas mais positivas e construtivas.
No que diz respeito ao consumo de notícias pagas, os dados mostram pouco crescimento. Apenas 17% dos entrevistados afirmaram ter pago por qualquer notícia online em 2023.
Quando se trata das plataformas utilizadas para o consumo de notícias, o YouTube se destaca como a principal ferramenta, sendo a escolha de 31% dos entrevistados, especialmente entre os mais jovens. O WhatsApp também mantém uma presença significativa, utilizado por 21% dos participantes, enquanto o TikTok, com 13%, ultrapassou o Twitter, agora rebatizado de X, que foi citado por 10% dos entrevistados.
Fonte: SBT news.