O governador Gladson Cameli (PP) estuda uma possível saída jurídica para que o governo do Estado possa intervir nas famosas “Ruas do povo”, que foram ignoradas pelo prefeito de Rio Branco, Sebastião Bocalom (PL), durante todo o seu mandato, sob a desculpa das ruas estarem judicializadas.
Em conversa em um programa de TV local, no último dia 18, durante entrevista ao jornalista Washington Aquino, no Café com Notícias, Gladson frisou que não quer culpar “A” ou “B”, e informou que o governo pode estar presente para melhorar a vida dos moradores de Rio Branco, que há muito sofrem com vias públicas intrafegáveis.
“Eu não quero culpar se quem não fez foi o prefeito A ou prefeito B, prefeito C. Estado de direito tem que estar presente. Ficar culpando A ou B, essa política já passou. O que estiver nas possibilidades do Estado nós vamos fazer. Não estou aqui querendo dizer que sou o salvador da pátria, pois eu tenho limites, mas aquilo que eu puder fazer independente se é competência da prefeitura ou Estado, seja em Rio Branco, Cruzeiro do Sul ou Sena Madureira, onde quer que seja nós vamos fazer. Precisamos unir nossas forças”, pontuou o governador.
A prefeitura de Rio Branco, que figura como aliada política do governo acreano, vem argumentando que alguns contratos do programa foram judicializados a partir das Operação G7 em 2013 e que por essa razão não pode executar qualquer serviço nessas ruas, algo que não há a devida comprovação além de falácias.