Rio Branco, AC, 24 de novembro de 2024 04:20
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Enfraquecido politicamente, Ney Amorim declara apoio à reeleição de Bocalom e gera conflitos dentro do Podemos

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O ex-deputado estadual Ney Amorim, atual presidente do Podemos no Acre, aparentemente, criou um incêndio político que deve ser apagado por ele mesmo, após declarar apoio à candidatura do atual prefeito Sebastião Bocalom (PL), sem consultar os principais nomes do partido no estado.

“O partido não é dos deputados, nem é dos simpatizantes. É o Podemos do Ney Amorim”, declarou um filiado que preferiu não se identificar por medo de retaliação por parte do atual presidente estadual, que segundo ele, se comporta como um cacique controlando uma aldeia.

“O Ney Amorim não tem mandato. Não foi eleito. Não tem nada. O que ele tem é o Podemos, e não se dá conta de que se os deputados saírem, quem fica fraco é o partido. Ele tem que baixar a bola e ser mais humilde”, declarou também o filiado, pedindo a manutenção do anonimato.

O Alerta Cidade procurou o Deputado Estadual Fagner Calegário (Podemos), que em ligação afirmou não estar sabendo de nada. “Eu não estou sabendo. Na verdade nem fui convidado para esta reunião. Tomei conhecimento posteriormente pela imprensa”, frisou.

Vale ressaltar que a medida que os meses passam, Calegário, por ter tido o seu desejo de ser candidato abortado pelo Podemos, está focado cada vez mais no exercício do seu mandato. Olhando de fora, muitos podem apontar que o deputado está contando os dias para dar ao partido, o mesmo valor que recebeu.

A um portal de notícias local, o deputado André Vale, também do Podemos, informou que assim como Calegário não havia sido comunicado desta reunião. “Fiquei sabendo agora que Ney Amorim, presidente estadual do Podemos, fechou um acordo de parceria com o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Tião Bocalom, declarando que o Podemos está junto com ele. No entanto, o presidente estadual não consultou nenhum dos dois deputados do partido, Fagner Calegário e eu, André Vale”, disparou.

O Alerta Cidade procurou o Ney Amorim, que optou pelo silêncio e não respondeu a nenhuma indagação feita por esta redação.