No último domingo, 23, uma visitante do Parque Chico Mendes publicou um vídeo onde uma serpente atravessava o caminho em comum com os visitantes do Parque Ambiental.
A serpente parece se tratar de uma caninana, espécie não peçonhenta e, portanto, sem importância médica. Entretanto, Marta Oliveira, bióloga do Parque, diz que alguns cuidados são necessários.
“Os animais silvestres possuem comportamentos que, muitas vezes, não conhecemos. Podem se assustar, tentar se defender e causar um acidente. É importante que os visitantes não se aproximem ao encontrarem qualquer animal de vida livre aqui. Não tentem tocar, nem mudar de lugar. Se ficarmos a uma distância segura, eles seguirão viagem e nós ficaremos com a lembrança de um momento espetacular”, pontua a bióloga.
O Parque Ambiental Chico Mendes é uma área de conservação de 57 hectares. Nesse espaço, parte da vegetação é de floresta primária, ou seja, nunca foi mexida. Por isso, não é incomum que vários animais possam ser observados, além daqueles sob cuidados humanos.
“Alguns levantamentos de fauna foram realizados ao longo dos anos e pudemos identificar cerca de 6 espécies de primatas, quase 50 espécies de anfíbios e quase 50 de répteis, incluindo as serpentes. Nós somos como um refúgio pra esses animais”, explica a gerente do Parque, Joseline Guimarães, bióloga e gerente do Parque.
Carlos Nasserala, o secretário municipal de Meio Ambiente, também teve uma experiência similar. “Na nossa última visita ao Parque Chico Mendes, a nossa equipe teve o privilégio de encontrar uma jibóia vivendo livremente. Ficamos olhando até ela entrar na mata e ir embora. É incrível e, com cuidado, é um momento de muito aprendizado”, finaliza o secretário.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Rio Branco (PMRB).