Os servidores do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), em greve desde 24 de junho realizaram nesta quinta-feira (11), entre a passarela Joaquim Macedo e Juscelino Kubitscheck, um ato de protesto em busca de melhores condições de trabalho e de conscientização pela Amazônia.
Os profissionais utilizaram elementos simbólicos como miniatura de caixão, mordaças e faixas pretas, representando luto pela Amazônia. Segundo a presidente da Associação de Servidoras(es) do Ibama e ICMBio no Acre, Roberta Graf, desde agosto de 2023 que os servidores buscam uma negociação junto ao governo, porém, sem sucesso.
Além disso, a servidora afirmou que o governo fechou a mesa de negociação o que fez com que os servidores entrassem em greve.
“Estamos em greve por muitas reivindicações, temos uma carreira horrível com alta evasão e péssimas condições de trabalho. Estamos negociando desde agosto do ano passado, o Governo fechou a Mesa e então fomos “obrigados” a fazer greve, ninguém gosta de greve, é uma necessidade”, disse a servidora.
Roberta afirmou que, o símbolo de mordaça representa uma cassação por parte do Governo Federal ao direito constitucional de greve dos servidores através de uma liminar, que segundo a servidora, submete 100% dos profissionais de vários setores não essenciais, voltarem ao trabalho.
“A mordaça é porque os presidentes do Ibama e do ICMBio, ou seja, o Governo Federal, está cassando nosso direito constitucional de Greve através de uma liminar ridícula do STJ que manda 100% de servidores de vários setores não essenciais voltarem ao trabalho, é um golpe, não são essenciais, os essenciais nós estávamos mantendo funcionando”, disse Roberta Graf.