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Afonso Fernandes assume presidência do Parlamento Amazônico e anuncia pautas prioritárias para o desenvolvimento da região

O deputado estadual Afonso Fernandes, do Solidariedade, assumiu hoje a presidência do Parlamento Amazônico e destacou que sua gestão terá como foco central a defesa das pautas coletivas dos estados que compõem a Amazônia Legal. Segundo ele, apesar de representar quase metade do território brasileiro, a região ainda concentra os piores índices de desenvolvimento social do país, enfrentando graves problemas de violência, saneamento básico precário, déficit de moradia e dificuldades de mobilidade aérea.

Afonso afirmou que uma das principais propostas é a criação de empresas regionais de aviação capazes de atender às necessidades internas da Amazônia, permitindo que autoridades e cidadãos se desloquem entre os estados sem depender de conexões distantes. Ele citou como exemplo a situação de quem precisa viajar de Rio Branco a Manaus, mas acaba obrigado a passar por Brasília, o que demonstra a carência estrutural na aviação regional.

Logo na primeira reunião sob sua presidência, que ocorrerá em Rio Branco, cada estado será convidado a apresentar sua demanda mais urgente, com o objetivo de construir uma atuação conjunta e direcionada às necessidades reais da população amazônica. Afonso também destacou que um dos compromissos da nova gestão é aproximar e unir as bancadas federais dos estados da Amazônia Legal, reforçando que a força política conjunta pode acelerar soluções históricas.

O deputado lembrou que a Amazônia Legal é representada por um terço do Senado, quase 100 deputados federais e 219 deputados estaduais, e que essa representatividade, quando articulada, tem impacto direto na capacidade de fazer avançar projetos essenciais para o desenvolvimento regional.

O Parlamento Amazônico reúne deputados estaduais dos estados que integram a Amazônia Legal, incluindo unidades federativas que não estão integralmente na região amazônica, como Tocantins, Maranhão e Mato Grosso, mas que possuem áreas inseridas na Amazônia Legal. Afonso reforçou que a associação atua na defesa dos interesses comuns desses estados, buscando caminhos que permitam melhorar a qualidade de vida e promover desenvolvimento econômico e social em toda a região.