Em um mundo marcado pela instantaneidade dos aplicativos de relacionamento e pela cultura do “ficar”, um número crescente de jovens cristãos está trilhando um caminho bem diferente quando o assunto é relacionamento amoroso: o namoro cristão.
Nas igrejas evangélicas, o namoro vai muito além da paixão ou da atração física – ele é, acima de tudo, um compromisso com Deus, com princípios de santidade e com um propósito definido: o casamento.
No contexto cristão, o namoro não começa de forma casual. Muitos jovens optam por um período de oração e aconselhamento antes mesmo de iniciar qualquer relação. Em algumas igrejas, esse processo é conhecido como “cortejo”, uma fase de amizade intencional que permite conhecer o caráter, os valores e a fé da outra pessoa.
Um dos pilares do namoro cristão é a santidade. Isso significa que o casal se compromete a viver um relacionamento sem práticas sexuais antes do casamento. A ideia não é apenas seguir regras religiosas, mas viver um amor puro, que prioriza o respeito e o autocontrole.
Além da pureza sexual, a santidade também envolve cuidar das palavras, das atitudes e da maneira como o casal se relaciona publicamente e em particular, sempre buscando edificar um ao outro.
Antes do romance, vem a amizade. No namoro cristão, o vínculo de amizade é essencial. O casal busca ser companheiro um do outro, compartilhando sonhos, dificuldades e a vida espiritual.
Outra característica marcante do namoro cristão é o acompanhamento por líderes ou casais mais experientes da igreja. Isso pode acontecer por meio de discipulado ou aconselhamento pastoral, com encontros periódicos para orientar e corrigir, se necessário.