Um caso inusitado em Goiânia ganhou as redes sociais e se transformou em meme nacional. O pastor e servidor do Tribunal de Justiça de Goiás, Eduardo Costa, foi flagrado em agosto andando pelas ruas usando calcinha, peruca loira e roupas femininas.

O episódio viralizou e deu origem a uma onda de piadas, montagens e até à criação de um suposto “anime” satírico intitulado “A Jornada do Pastor de Calcinha”, que se espalhou como se fosse uma série real. Embora não exista de fato, a narrativa fictícia virou tema recorrente entre internautas, comparada a produções irreverentes japonesas.

O primeiro flagrante ocorreu no Setor Urias Magalhães, em Goiânia, e foi filmado por frequentadores de um bar. Dias depois, novas imagens mostraram o pastor novamente com peruca e calcinha fio dental. Em vídeo de esclarecimento, ele afirmou que o traje fazia parte de uma “investigação pessoal” para localizar endereços e que foi alvo de tentativa de extorsão. Eduardo Costa também é servidor do TJ-GO, com salário líquido próximo de R$ 28 mil.

A repercussão

Lojas populares passaram a vender o chamado “kit pastor”, composto por peruca loira, calcinha e blusa rosa. A história virou piada em massa, inspirando memes, vídeos e ilustrações em estilo anime. O episódio abriu debate sobre os limites entre a vida privada, a ridicularização pública e a cultura do viral.

Apesar de não haver um anime verdadeiro, a internet transformou o caso em narrativa caricata, reforçando como a cultura pop digital cria personagens instantâneos a partir de situações inusitadas.